Duas datas e dois motivos para comemorar e homenagear. A primeira comemoração é a do Dia dos Pais. A nadadora Julia Nina aproveita o domingo para abraçar aquele que além de pai é amigo e treinador de todas as horas. No dia 12 será a vez do pai abraçar e incentivar a estudante do (ensino médio), que é sua aluna nas piscinas do mundo. E no dia 14, próxima quarta-feira, no auditório do Colégio Objetivo São Luís, às 10 horas, os dois estarão contando sobre esse relacionamento amoroso e ao mesmo tempo profissional. Alexandre Nina falará sobre O DESAFIO DE FORMAR UMA CAMPEÃ: UMA VISÃO DO PAI. Júlia Nina, por sua vez, contará sobre esse relacionamento de ser treinada e acompanhada em sua trajetória esportiva pelo próprio pai.

Vida de treinador e de atleta não é nada fácil. E quando a meta é chegar às Olimpíadas de Tóquio em 2020, os desafios são gigantescos. Desde 2015 foi dado o pontapé inicial para esse grande projeto. O professor de Educação Física e treinador de natação Alexandre Nina, viu que sua filha tinha potencial para defender o Brasil nesse que é um dos grandes eventos esportivos do mundo. A preparação começou graças ao patrocínio do Grupo Equatorial Energia/Cemar e Governo do Estado do Maranhão – através da Lei de Incentivo ao Esporte.

Comentar sobre tudo o que os dois têm passado nesses anos é o que torna bastante atrativa a palestra no Colégio Objeto São Luís. As alegrias são contabilizadas pelas medalhas e troféus conquistados. Mas as lágrimas que derramaram juntos por todo trabalho e pelo empenho, serviram para regar a perseverança. O testemunho de pai/treinador e filha/atleta, por si só falará mais alto.

“Vou contar um pouco do que meu pai e eu temos enfrentado. O melhor disso tudo é saber que estamos deixando um legado. Apesar de ainda ter 17 anos, sirvo de inspiração para outros atletas. E isso não tem preço”, disse Julia.

Alexandre Nina, por sua vez, exporá o plano profissional e ao mesmo tempo amoroso, para fazer da filha uma campeã da maratona aquática e das provas de longas distâncias. “A ideia é mostrar a todos que não podemos dissociar as coisas. Para que uma tenha êxito, a outra precisa estar em harmonia. Como pai preciso entender as demandas da minha filha atleta. E como treinador, preciso compreender os limites dessa relação”, adiantou ele.