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Atlético-AC 1×2 Moto Club: Papão garante vaga na Série C em 2017

O Moto ClubMA é o último promovido do Campeonato Brasileiro da Série D de 2016. Na decisão contra o Atlético-AC, o Papão venceu a primeira como visitante na competição e, com o placar de 2 a 1, garantiu-se na Série C de 2017. Isso diante de sete mil torcedores, público recorde do estádio Florestão, em Rio Branco.

Esta será a primeira vez que o time maranhense disputa a Série C com o novo formato com 20 clubes, que teve início em 2009. De quebra, o Moto segue vivo na briga pelo título e vai enfrentar o Volta Redonda-RJ na semifinal. As datas e horários devem ser divulgados nesta segunda-feira pela CBF. Por ter melhor campanha, os fluminenses decidem em casa. Além de mirar a taça, o torcedor rubro-negro vive a expectativa de reencontrar o rival Sampaio Corrêa, que é virtual rebaixado na Série B.
O Galo, por sua vez, se despede da Série D como o time de melhor campanha até então. Sem concretizar o sonho de subir à Série B, o clube terá o consolo de estar garantido na Série D de 2017 – a CBF mudou o regulamento e irá repetir os mesmos times deste ano na próxima edição. Na edição de 2018, os classificados sairão dos estaduais de 2017. Além disso, os atleticanos também estão confirmados na Copa Verde e na Copa do Brasil.

SURPRESA, GALO!
Como era esperado, o Atlético começou a partida tomando mais a iniciativa. Tanto que chegou com perigo logo aos quatro minutos. Após escanteio na área, o zagueiro Miller cabeceou com perigo pela linha de fundo. O Moto Club, contudo, não intimidou-se com a postura do adversário.

Depois de suportar os primeiros minutos de pressão, o Papão conseguiu soltar-se e também começou a chegar com mais frequência ao ataque. Até que aos 24 minutos abriu o placar. O goleiro Franco falhou feio e soltou a bola nos pés do atacante Cris. Ele só teve o trabalho de estufar as redes.

O Galo teve a oportunidade de conseguir o empate pouco tempo depois. Aos 27 minutos, o atacante Eduardo fez grande jogada individual e foi derrubado pelo volante Felipe Dias na área. Na cobrança do pênalti, aos 28, o próprio Eduardo bateu e o goleiro Márcio Arantes defendeu.

Depois da penalidade desperdiçada, o time acreano foi prejudicado pelo nervosismo de seus jogadores. Os donos da casa até criaram algumas chances, mas faltou frieza nas conclusões. Como por exemplo, aos 38 minutos, quando o zagueiro Luís Fernando falhou e o atacante Rafael Barros se atrapalhou e não aproveitou.

DRAMA ATÉ O FIM!
Na segunda etapa, o time rubro-negro voltou com a “faca e o queijo na mão”. Sem a necessidade de se expor no ataque, a equipe visitante reforçou a marcação e apenas tentou esfriar o ímpeto dos atleticanos. Estes, por outro lado, continuaram com muita dificuldade em criar jogadas de ataque.

Toda que conseguiu construir uma boa jogada, o Atlético precipitou-se pelo nervosismo de seus jogadores. Aos 23 minutos, nova chance desperdiçada por Rafael Barros. Depois de uma boal triangulação na entrada da área, o atacante concluiu e mandou na rede pelo lado de fora.

Não bastasse a falta de eficiência do ataque, a defesa voltou a “entregar a paçoca” aos 25 minutos. Após uma sucessão de erros defensivos, a bola sobrou com o meia Diego Valderrama. Ele chutou dividido com o marcador e ampliou no Florestão.

No final o jogo ficou dramático. Principalmente depois do gol meia Careca, aos 34 minutos. Depois de escanteio, a bola sobrou para o jogador que não desperdiçou. O gol incendiou o jogo e os sete mil torcedores transformaram o estádio em um caldeirão. Apesar da pressão, o empate não saiu.

Fonte: Futebol Interior