RIO 2016: Imperatriz é a última cidade da tocha Olímpica do Nordeste
Imperatriz recebe o Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016, nesta terça-feira (14). A cidade maranhense marca a despedida da tocha Olímpica da região Nordeste do Brasil. No percurso, estão previstas algumas conduções em plataformas especiais, como rapel, bicicleta e barco. Apresentações culturais do bumba meu boi e do cacuriá animarão a população. No total, o comboio percorrerá 125 quilômetros e contará com 75 condutores.
• O revezamento terá início na ponte Dom Affonso Felipe Gregory, que liga Tocantins ao Maranhão, onde a tocha Olímpica será conduzida de rapel e seguirá de barco até o Porto das Balsas pelo rio Tocantins. Mais à frente, em Coquelândia, será a vez de rodar 2 quilômetros de bicicleta pela Estrada do Arroz, uma das mais importantes rodovias da região.
• No palco da cerimônia de celebração, montado na Avenida Beira Rio, a banda Baião de Dois se apresenta antes da chegada do último condutor da tocha Olímpica. Após a cerimônia, a Banda Senzala encerra a programação cultural da cidade.
Conheça alguns dos condutores do dia:
• Isadora Tobias foi eleita Miss Maranhão 2015, aos 23 anos. No concurso Miss Brasil 2015, ficou entre as dez mulheres mais bonitas do país. Formada em Arquitetura, trabalha como modelo em São Paulo, onde mora. Ela pratica muai thay e corrida. Foi convidada pela Coca-Cola para participar do revezamento.
• Alex Montel de Sousa criou, em 2014, a campanha de Natal “Um Sorriso Por Um Real”. Ele foi a diversas escolas da cidade pedindo um real para comprar presentes e distribuir às crianças carentes, conseguindo assim um sorriso feliz. A campanha foi um sucesso, as escolas abraçaram a causa, assim como os comerciantes. No final foi arrecadado o suficiente para comprar 3 mil presentes. Conduz a tocha a convite da Nissan.
• Danilo Saraiva foi atleta de vôlei e chegou a ser campeão brasileiro e sul-americano escolar. Em 2015, começou a trabalhar num projeto esportivo com crianças de comunidades carentes. Foi convidado pelo Bradesco.
• Isnande Barros é professor universitário e atua na educação e no esporte desde 1983. No esporte, foi armador do time de handebol de Imperatriz e treinador. Na educação, desenvolveu uma técnica de ensino de xadrez para professores, que passaram a introduzir o jogo como atividade complementar nas aulas de Educação Física.
• Francisco Amorim começou em 1975 no jiu-jitsu e, em 1980, começou a treinar karatê no Maranhão, onde se tornou faixa preta. Em 2000, fez exame de graduação para 4ºdan. Praticante dos esportes de aventura desde 1990, Francisco se tornou instrutor de técnicas verticais e salvamento em altura. Pratica cicloturismo, rapel, caiaque, mergulho e tiro com arco.
• José Bonifácio Cezar Ribeiro, mais conhecido como Zeca Tocantins, é um cantor, compositor e poeta brasileiro. Aos 5 anos, se mudou com a família para Imperatriz, no Maranhão. Autodidata, dedicou-se aos estudos das expressões culturais e literárias da região tocantinense. Autor de vários livros de poesias e músicas que marcam a cultura de toda a região, coleciona prêmios e participações em festivais de música por todo o Brasil. É membro da Academia Imperatrizense de Letras.
• Danilson Souza é graduado em Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão e atuava como auxiliar de maquinista na antiga Companhia Vale do Rio Doce. Em 1996, sofreu um grave acidente de moto indo para o trabalho. Ficou em coma por cinco dias e teve que fazer um longo tratamento médico em Brasília, ficando de cadeiras de rodas por mais de dois anos. Recuperado, mas ainda portando certa limitação física ao caminhar, encontrou no ciclismo uma forma de dar a volta por cima. Hoje, é especialista em trilhas e longos percursos.
• Edmundo Bezerra nasceu numa família de cinco irmãos no interior do Maranhão e viveu em uma casa de um cômodo feita de folhas de babaçu. Estudou até o 5º ano do Ensino Fundamental e buscou todas as oportunidades para educar os quatro filhos, todos formados. Considera-se o homem mais rico do mundo em felicidade, porque conseguiu sair da extrema pobreza e formar uma família vencedora.
• Sônia Bone pertence ao povo Guajajara Tentehar, que habita as matas da terra indígena Araribóia, no Maranhão. Graduada em Letras e pós graduada em Educação Especial pela Universidade Estadual do Maranhão, foi diretora de uma das entidades mais representativas da luta indígena no estado, a COAPIMA – Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão.