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Sampaio inicia duelo por uma vaga na final do Maranhense

O torcedor do Sampaio Corrêa é exigente por natureza. Compreensível. Afinal, está acostumado a colecionar troféus e viver de glórias. Qualquer sobressalto fora dessa realidade já o deixa em elevado estado de tensão contrariada.

O início do ano passou longe de ser promissor. A realidade não pode ser mascarada, mas um gigante como o Sampaio não se rende tão facilmente. É na hora da tempestade que encontra forças para clarear o horizonte e se estabelecer no lugar que é seu por direito, como conta sua tão rica história.

Perder e ganhar faz parte do futebol, e é óbvio que o torcedor Tricolor não está habituado a derrapar. Isso o consome ferozmente, e até o faz agir de forma abrupta, se afastando do Estádio. Mas, o caminho da volta é mais curto que o da perdição, e, a um simples sinal de reação, já o faz lembrar o tamanho do orgulho que é torcer pela Bolívia Querida.

O jogo de sábado foi uma prova de força. O Bahia sentiu na pele, mais uma vez, o peso da camisa Tricolor, com requintes de crueldade. Para quem achava que o atual campeão da Copa do Nordeste iria se despedir melancolicamente da competição, a resposta veio de forma magistral.

A força do Sampaio é tão grande, que até mesmo quando está por baixo consegue ficar por cima. Ou alguém falou em outro assunto, desde sábado, que não fosse o gol antológico de Cleitinho no Castelão? Ser grande não é uma opção, é essência. O torcedor boliviano entende bem esta afirmativa.

O Sampaio chegou. Está vivo. Vamos ao jogo. Vamos jogar juntos. Vamos mexer com o medo deles. Vamos mostrar o peso do manto sagrado de cores explosivas.

É hora de ratificar, mais uma vez, a condição de maior do Maranhão. Logo mais à noite, tem confronto diante do Imperatriz, às 20h15, e o espetáculo em campo se tornará mais fervoroso com a presença em peso do imenso universo Tricolor. Vale vaga na final, a chance de levantar mais um troféu, e essa arte, modéstia à parte, o Sampaio é especialista. Não existe glória sem luta. Ao jogo.