Cleibson Ferreira, uma grande revelação do futebol nordestino
Em uma semana decisiva, onde o MAC trabalha para enfrentar um clássico que vale classificação para as semifinais do primeiro turno, vamos conversar com o treinador pernambucano Cleibson Ferreira.
Nascido em Recife, ex-atleta profissional de futebol, com passagens em importantes clubes brasileiros e sul-americano, Ferreira se dedica agora a carreira de treinador de futebol, e com passagens em clubes como Atletico Mineiro, Santa Cruz-PE, Náutico-PE, Seleção Brasileira (Observador técnico) entre outros clubes, Cleibson vem acumulando grandes trabalhos com alguns acessos e campanhas importantes em especial na região nordeste, como por exemplo, os acessos com o Galícia-BA e Miguelense-AL, as conquistas no comando do Náutico, e a impressionante campanha que salvou o Atletico de Cajazeiras–PB do quase certo rebaixamento.
Atualmente Cleibson Ferreira comanda o Maranhão Atletico Clube(MAC), uma das forças do futebol maranhense e mais uma vez fazendo um bom trabalho.
Boa tarde professor, para nós um prazer fazermos este bate papo com uma das promessas nordestina no que se refere a comando técnico, provando que o nordeste não é celeiro apenas de bons atletas, também é de profissionais em importantes áreas do futebol.
Ferreira, já algum tempo estamos acompanhando o seu trabalho, entre altos e baixo percebemos que existe uns resultados nos últimos anos que podemos chamar de grandes trabalhos.
O que o senhor pode me falar da sua passagem pelo futebol Paraibano e o porquê não optou para dar sequência neste estado após o seu trabalho pelo atlético?
CF- Achei uma passagem muito boa, tivemos muito trabalho, mas graças a Deus o resultado aconteceu a nosso favor, fiz grande amizades, tenho um respeito muito grande por este estado, eu tenho certeza que se Deus , um dia eu voltarei a trabalhar por lá.
E sobre a passagem no futebol baiano e Alagoano?
CF- No baiano tive a honra de trabalhar no Galícia por três temporadas, e em uma delas ajudamos na campanha do acesso, coisa que a mais de 24 anos não acontecia, no futebol Alagoano da mesma forma, a mais de 17 anos o clube(Miguelense), estava fora das disputas da elite do futebol alagoano, e graças a Deus com muitas lutas, turbulência, porém acreditando no trabalho de um grupo de guerreiros, as coisas voltaram acontecer.
Professor, muito se fala em PE os seus grandes resultados a frente do comando técnico do clube Náutico Capibaribe, mas o que o senhor pode me falar a respeito destes período e o porque em PE não vemos o senhor trabalhar com certa freqüência no forte estado pernambucano?
CF- Sobre o Náutico foram momentos mágicos, trabalhei com grandes pessoas, grandes profissionais, que aprendi muito, pessoas da comissão técnica, diretoria e atletas, graças a Deus ganhamos tudo ou quase tudo que disputamos, foi neste clube que fui convidado para ser observador técnico da seleção brasileira, só tenho o que agradecer ao Náutico, tive privilégio de ter podido dar a minha contribuição vestindo esta importante camisa, sobre o porquê não trabalho muito em PE, realmente não sei dizer, acredito que seja porque sempre estou optando por algumas propostas de outros estados, mas já tive o prazer, de trabalhar em alguns clubes, Araripina, América, Afogados da Ingazeira, Pesqueira, Itacuruba, mas tenho vontade sim de um dia voltar a trabalhar em PE, um estado forte futebolisticamente, porém vive um momento muito complicado em relação as competição, coisas que vem afastando muitos profissionais de atuar no nosso estado.
O senhor pode explicar melhor sobre de que se trata estas coisas?
CF- Competições, a primeira divisão só se joga com os chamados grandes após uma fase que é uma primeira que parece mais uma seletiva, e a segunda divisão, essa situação que toma conta quase de todo nordeste a obrigatoriedade de ser sub-23.
Hoje o senhor vem fazendo um grande trabalho defendendo as cores do Maranhão Atlético Clube, o que te levou ao estado do Maranhão e em aceitar este convite, já que consta que no passado recente o senhor já havia convidado para defender as cores de outro tradicional clube de São Luis (Moto Clube)?
CF- Simples, foi o projeto e o estadual e a série D, se trata de um clube grande, um clube tradicional da capital maranhense, um mercado novo, e sempre soube que era um estado bom para trabalhar, tem bons jogadores, um campeonato nivelado, e sobre o Moto Clube, foi algo que passou, hoje defendo outra grande bandeira.
Justamente este outro clube (Moto), será o seu adversário direto para seguir as semifinais no próximo jogo, o que o senhor pretende fazer para conseguir esta classificação as semifinais?
CF- trabalhar muito durante as semanas que antecedem este jogo, corrigir os nossos erros apresentado e intensificar as nossas compactações e espaços.
Professor, para encerrarmos este bate-papo, o que o senhor pensa sobre este fato de ser visto como uma das grandes promessas nordestina na área técnica do futebol?
CF- A muito tempo estou no meio do futebol, trabalhei em todos os setores do futebol, fui atleta de base, atleta profissional, auxiliar técnico, treinador de base, treinador de equipes profissionais, sejam pequenas, intermediária e grandes, trabalhei como observador técnico da seleção nacional, me preparo a cada dia para cada oportunidade que aparece, uma coisa eu tenho certeza, nada na minha vida vai ser por acaso, tenho fé e trabalho muito para que tudo aconteça na minha vida, algumas vezes as coisas acontecem da melhor forma outras vezes não, se hoje dizem que sou uma grande promessa, gloria a Deus por isso, luto todos os dias para ser uma grande realidade.
Fonte: Futebol Nordeste